Mobilização contra o Aedes aegypti: dicas para manter a qualidade de vida da família e vizinhos
Você já ouviu falar sobre o Aedes aegypti? Embora pequeno, esse mosquito traz diversos malefícios à saúde dos seres humanos! Ele é conhecido como o transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela urbana, problemas de saúde que afetam o bem-estar e qualidade de vida das pessoas.
Atualmente, o Brasil vive um surto de dengue. O número de casos de 2022 já é maior que o total de 2021 – mais de 542 mil foram notificados. Para se ter uma noção, só nos primeiros meses do ano, o número de casos de dengue cresceu 43,9%, uma incidência de 75,8 infectados por 100 mil habitantes.
Além disso, os casos de zika vírus também tiveram um aumento de 11,5% entre janeiro e fevereiro deste ano – uma incidência de 0,4 caso por 100 mil habitantes. O problema é que ambas as doenças são potencialmente fatais.
Esse ano, a Secretaria de Saúde de Campinas emitiu um alerta, com os 9 bairros que apresentam riscos de transmissão. São eles:
- Vila Costa e Silva
- Jardim Rossin
- Jardim Cristina
- Jardim Ouro Verde
- Vila Aeroporto
- Jardim Fernanda II
- Jardim Itaguaçu I
- Parque Industrial
- Swiss Park
Apesar de a prefeitura ter um programa própria de controle e prevenção da doença, cada cidadão deve fazer sua parte. Afinal, segundo um levantamento do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), 80% dos criadouros do mosquito estão dentro de casa.
Como identificar o Aedes aegypti?
O Aedes aegypti é um mosquito menor em comparação aos pernilongos comuns. Eles são pretos e possuem riscos brancos por todo corpo, cabeça e pernas. Diferentemente de outros mosquitos, eles produzem ruídos inaudíveis aos seres humanos, por isso, às vezes é difícil notar sua presença em casa.
O Aedes é considerado um mosquito urbano e doméstico, pois se encontra em áreas de maior densidade populacional, em casas e terrenos baldios próximos, na vizinhança. O pior é que esse inseto tem maior propensão à disseminação em locais tropicais e subtropicais, já que essas condições propiciam a eclosão dos ovos da fêmea. Por isso, ele é tão comum no território brasileiro.
Esses mosquitos voam baixo e, em geral, picam os pés, tornozelos e pernas com maior frequência. Além disso, a incidência de picadas é maior durante a manhã e o entardecer, o que não significa que não se alimentem durante a noite, por exemplo.
Em contato com o sangue humano, o Aedes aegypti pode causar sinais clínicos, como dor de cabeça, febre, dor nas articulações e manchas vermelhas pelo corpo. Esses sintomas são característicos de todos os problemas causados pelo mosquito, logo, é preciso atenção ao desenvolvimento dos sinais.
Atualmente, o Instituto Butantan está na reta final dos ensaios clínicos da vacina contra a dengue. No entanto, enquanto o imunizante não está disponível, é preciso que a própria população se mobilize contra a proliferação do Aedes.
Como a reprodução do mosquito acontece em água limpa e parada, fica ainda mais fácil evitar problemas na nossa comunidade!
Mobilização contra o Aedes aegypti
Em prol do bem-estar dos moradores do condomínio San Conrado, chame família e vizinhos para combater o Aedes aegypti. Engana-se quem pensa que essa é uma tarefa trabalhosa: em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura eficaz em toda a casa!
Anote as recomendações a seguir para realizar um bom trabalho de prevenção e controle dos focos e criadouros do Aedes:
Dentro de casa
- Retire o acúmulo de água das bandejas de ar-condicionado e geladeiras;
- Lave os bebedouros dos pets todos os dias, com uma escova;
- Limpe os vasos de plantas semanalmente. Use areia para evitar o acúmulo de água nos pratinhos;
- Coloque garrafas e outros recipientes vazios sempre virados com a boca para baixo;
- Mantenha as lixeiras fechadas;
- Limpe e coloque telas nos ralos de casa;
- Mantenha as calhas limpas.
Na área externa
- Cubra a piscina com lonas e realize manutenções periódicas;
- Limpe ralos e canaletas, para evitar o acúmulo de água;
- Guarde pneus em locais cobertos;
- Vigie e retire o acúmulo de água das plantas, como bromélias e babosa.
Envolva, engaje e mobilize a comunidade! Juntos, venceremos o mosquito.